 |
 |
Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Quiaios |
Alteração dos limites territoriais da freguesia |
|
CONTACTOS |
|
|
Morada |
Rua da Figueira da Foz, 27 |
Cód. Postal |
3080–544 Quiaios - Figueira da Foz |
Telefone |
233 910 260 |
|
|
|
|
EXECUTIVO DA JUNTA |
ASSEMBLEIA DA FREGUESIA |
|
Presidente |
Ricardo Manuel Rodrigues Santos |
 |
Secretário |
Cristina Manuela Beato Figueiredo Ferreira |
 |
Tesoureiro |
António José Silva Nascimento |
 |
|
|
|
Presidente |
Vitor Miguel Ramos Ribeiro |
 |
Secretários |
Henrique Manuel Nascimento Fernandes Eugénia Maria Oliveira Patrão Cunha |
 |
Restantes
Elementos |
Sandy Lopes Oliveira
Fernando Bento Balsas
Carla Isabel da Silva Mouco
Vitor José Figueiredo Cabete
António Miguel de Sousa Balsa
José Alberto Azenha Loureiro |
|
|
|
|
|
DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
|
Quiaios é uma freguesia muito antiga, pois a origem do seu nome pode estar ligada à reconquista de Coimbra e de Montemor aos mouros, situando-se entre os séculos IX e XII. Existem várias versões dessa mesma origem. Uma delas diz que D. Afonso Henriques, na sua luta contra os mouros para os expulsar do país, encontrando-os nesta povoação, chamou pelos seus acompanhantes e gritou bem alto: “Corramos sobre os moiros. Aqui há-os!”. É bem visível a origem do topónimo derivado desta contracção.
O topónimo Quiaios pode ser também de origem fenícia ou cartaginesa e a sua formação poderá ter sido: Qiqayon- Qiayon- Qiaionus- Kiaius- Quiaios.
A tradução da palavra pode ser Hera, Rícino ou Aboboreira, são todas designações de plantas.
Os primeiros registos desta povoação datam do século IX d.C. .
Já em 1122 outros documentos referem que a rainha D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, doou ao seu amante, D. Fernando (Fernão) Peres de Trava, o castelo de St.ª Eulália, o de Soure e a Vila de Quiaios, como recompensa pelos seus bons serviços.
Devido às discórdias entre mãe e filho, que inclusivamente resultaram na Batalha de S. Mamede, D. Afonso Henriques assume a governação do reino e expulsa de Quiaios o amante de sua mãe.
Graças à árdua tarefa que Paio Guterres desempenhou na Independência de Portugal, o rei doou-lhe em 1134 parte da vila de Quiaios. A outra parte foi doada ao Mosteiro de St.ª Cruz de Coimbra.
Mais tarde, a 23 de Agosto de 1514, no reinado de D. Manuel I, a vila de Quiaios recebe foral que certificava as obrigações e regalias da povoação.
O concelho de Quiaios é abolido em 1836 e aparece como freguesia do concelho de Maiorca em 1842. Quando este é extinto, em 31 de Dezembro de 1853, passou Quiaios a incluir-se no concelho da Figueira da Foz.
ORIGENS
São várias as versões que tentam explicar a origem do topónimo, mas sem¬pre relacionadas com a conquista do território aos mouros, liderada por D. Afonso Henriques.
Conta-se, então, que, andando D. Afonso Henriques à cata de mouros para os expulsar do País, e encontrando sinais deles nesta povoação, chamou pelos que o acompanhavam, dizendo alto, para que o ouvissem bem e viessem de pronto atacar os mouros `Aqui, aios!". Outra versão diz que o rei bradou "Aqui há-os!".
A história da freguesia está intimamente ligada às conquistas de Coimbra e Montemor, que decorreram entre os séculos IX e XI. No final do século IX, já Quiaios era uma vila rústica do território de Montemor. Em 1143, D. Afonso Henriques doou Quiaios, juntamente com Lavãos, ao seu Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, com o seu eclesiástico; esta foi a origem dos direitos do padroado local do dito mosteiro, que, se não encontrou alguma, construiu ou reedificou a Igreja de S. Mamede, devoção, aliás, antiquíssima, e que já deveria existir em Quiaios desde tempos mais remotos. D. Manuel I concedeu-lhe foral novo em 1514. Quiaios beneficiou igualmente do foral de Montemor-o-Velho, dado por D. Manuel em 1516. O concelho de Quiaios já existia em 1839.
|
|
|
 |
|
 |
|