Gandra é um nome comum em Portugal.
Vem do nome Gandara que significa terreno estéril, ou pouco produtivo; terreno despovoado mas coberto de plantas agrestes.
Em termos de área, Gandra é a quarta maior freguesia do concelho.
Dos tempos em que Gandra era apenas uma pequena povoação, ficaram imemoriais tradições. Com todo o seu carácter marcado pela ruralidade, o povo tentava encontrar a alegria das suas vidas no seio dos trabalhos agrícolas. Era aí que davam largas ao seu espírito, conseguiam a libertação e tudo era transformado em festa. O linho, o milho e a vinha, cujos trabalhos eram apesar de tudo violentos e duros, constituíram durante séculos um dos grandes prazeres deste povo. Daí saíram ricas danças e cantares que muito enriqueceram o acervo etnográfico de Portugal. Gandra tem sido alvo de um desenvolvimento indiscutivelmente urbano, a que não é alheia a Cooperativa do Ensino Superior Politécnico Universitário, principal aglutinador de crescimento da freguesia. As construções horizontais, hoje dispersas por todo o lado, são também justificáveis pela proximidade a um dos nós da A4, tornando Gandra numa localização atractiva e extremamente aprazível para habitar. A transformação que a freguesia tem vindo a sofrer foi reconhecida com a sua passagem a vila, em 20 de Junho de 1997.