Murça
   
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Reorganização administrativa do território (Lei n.º 22/2012, de 30 de maio)
Freguesia: Murça

A Freguesia Murça não sofreu alterações


CONTACTOS
 
Morada Praça do Paço
Cód. Postal 5090 – 139 - MURÇA
Telefone 259 518 042

   

EXECUTIVO DA JUNTA ASSEMBLEIA DA FREGUESIA
 
Presidente Hélder António Pereira Borges
Secretário Sílvia Maria Alves Teixeira
Tesoureiro Alexandre Nunes Faria
 
Presidente António Armando Carvalho Mesquita
Secretários (não disponível)
Restantes
Elementos
(não disponível)

DESCRIÇÃO DA FREGUESIA
 
HISTORIAL

Murça, Sede de Freguesia e do Concelho com o mesmo nome, localiza-se no Centro Oriental do Distrito de Vila Real. Detentora de uma área de quinze quilómetros quadrados, a Freguesia de Murça é circundada pelas Freguesias de Fiolhoso, Noura e Valongo de Milhais. O povoamento do Território da Freguesia de Murça remonta-se a épocas longínquas, ao período que antecede a nacionalidade, como se comprova pelos diversos vestígios encontrados nesta área. Os restos mais antigos da passagem humana até hoje aqui encontrados são relativos ao período do neolítico. O então território desta Freguesia foi depois ocupado pelos Celtas, Romanos, Suevos e Árabes. No ano de 753, D. Afonso I das Astúrias consegue libertar a área da Freguesia do Domínio Árabe, no entanto o seu povoamento foi fraco, permitindo o regresso dos Mouros. Assim apenas em 878, este povo foi definitivamente expulso por D. Afonso III de Leão. Perante esta conquista, iniciou-se o repovoamento de Murça, que se estendia pelo ter! ritório dos Sousãos até aos confins de Panóias, razão pela qual a Freguesia chegou a ser denominada de “Murça de Panóias”. Para que o povoamento desta Freguesia não estagnasse, D. Sancho I emanou uma carta de foro ou de povoação, mas não de Foral.
A carta de Foral foi apenas concedido em 8 de Maio de 1224, por D. Sancho II, Foral esse confirmado por D. Afonso III em 1268.
As Inquirições de 1220, levadas a efeito na Paróquia de S. Miguel de Trêsminas, revelam que já se encontrava instituída na povoação a Paróquia de S. Tiago de Murça.
Em 1303, D. Dinis declarou que a carta de Foral entregue em 1224 era falsa, uma vez que não tinha o selo autenticado de D. Sancho II. Então em 1308, D. Dinis concede nova carta concelhia a Murça.
Em 1377, o território ocupado pela Freguesia de Murça e por todo o Concelho foi entregue a D. Fernando e D. Beatriz. Anos mais tarde, em 1385, Murça passou para a posse de Gonçalo Vasques Guedes. Os Guedes foram os senhores de Murça até 1832, altura da extinção do seu poder, por Decreto – Lei de D. Pedro IV.
O novo quadro desenhado pela revolução liberal, a partir do séc. XVIII, apresenta no Município de Murça cinco condes, sendo um título meramente honorífico, concedido por D. João VI, por decreto de 27 de Fevereiro de 1826.
Já no séc. XX, cria-se a Comissão Administrativa Franquista a 2 de Janeiro de 1908, sob a orientação do Partido Regenerador Liberal, promovendo uma nova política local, levando à realização das primeiras eleições, que embora censitária, deram a vitória ao partido regenerador, passando a ser Presidente o padre João Manuel Ribalonga, que geriu os negócios do Concelho desde 30 de Novembro de 1908 até à implantação da República em 5 de Outubro de 1910. A 19 de Março de 1911, foi eleita a primeira comissão municipal republicana incumbida de gerir os destinos do Concelho.
Durante o período do Estado Novo (1933 – 1974), verificou-se em Murça a definição das armas, bandeira e selo a usar oficialmente pelo Município e ainda a mudança de nomes para algumas ruas e praças.
No pós 25 de Abril, muitas foram as transformações do poder local. A lei das autarquias e a lei das finanças locais tendo como pano de fundo a realização de eleições democráticas e o movimento de participação dos Munícipes nos assuntos da sua terra.
As opiniões sobre a origem do seu topónimo divergem, algumas pessoas crêem que o termo Murça deriva de um Chefe Mouro chamado Murça, outras, porém dizem que a palavra está associada à lendária Ursa, daí a Lenda da Porca.


Porca de Murça

Descrição Anatómica

Encontra-se no meio da Praça 31 de Janeiro, na Vila de Murça, assente sobre um plinto de pedra, uma estátua grosseira de granito representado um porco doméstico.
A escultura tem as medidas naturais: 1,70 m de comprimento (entre verticais), 0.34 nas patas posteriores, 0,25 nas anteriores, o.55 entre ambas, 0,92 de altura no aprumo das patas posteriores, 2.11 no meio da barriga, 2.10 nas axilares, 1,70 no peito e o.87 na ponta do focinho.
O bloco é formado por uma pedra inteiriça e, à frente das patas de trás, ainda se pode observar um resto da base ou peanha em que primitivamente assentava. É a famosa Porca de Murça.

A Lenda

Como não podia deixar de ser, a Porca de Murça está ligada a uma curiosa lenda, a qual, o corógrafo Pinho Leal em 1875 descreve:
“No séc. VIII esta povoação e seu termo assolados por grande quantidade de ursos e javalis. Os senhores da Villa secundados pelo povo, tantas montarias fizeram, que ou extinguirão tão danninhas feras, ou as escorraçaram para muito longe. Mas, entre esta multidão de quadrúpedes, havia uma porca (outros dizem uma ursa) que se tinha tornado o terror dos povos, pela sua monstruosa corpulência, pela sua ferocidade, e por ser tão matreira, que nunca podia ter sido morta pelos caçadores. Em 757 o senhor de Murça, cavalheiro de grandes forças e não menor coragem, decidiu matar a porca, e taes manhas empregou que o conseguiu; libertando a terra de tão incommodo hospede. Em memoria d’esta façanha se construiu o tal monumento, alcunhado a porca de Murça, e os habitantes da terra se comprometteram, por si e seus sucessores, a darem ao senhor, em reconhecimento de tão grande benefício, para elle e seus herdeiros, até ao fim do mundo, cada fogo três arrateis de cera annualmente, sendo pag! o este foro mesmo junto da Porca”.  
 
 
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