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CONTACTOS |
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Morada |
Rua Patim, 6 |
Cód. Postal |
9700-306 Altares |
Telefone |
295 908 154 |
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Presidente
Salvador da Rocha Lopes
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Secretário
Cidália de Lurdes Correia Parreiras
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Tesoureiro
José Carlos Pontes dos Santos |
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Presidente
Patrícia de Fátima Martins Borges
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Secretário
Carlos Manuel Toledo da Costa
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Secretário
Luís Carlos Leal Silva
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Restantes Elementos
Luís Carlos Leal da Silva,
Manuel de Jesus Campos Dinis,
Rodrigo Alexandre Costa Rocha,
Carlos Henrique Dias Duarte |
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DESCRIÇÃO DA FREGUESIA |
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Altares é uma freguesia rural açoriana do concelho de Angra do Heroísmo, com 31,20 km² de área e 884 habitantes (2001), o que corresponde a uma densidade populacional de 28,3 hab/km². A freguesia situa-se no noroeste da ilha Terceira, a cerca de 19 km da cidade de Angra do Heroísmo, confinando a leste com a freguesia dos Biscoitos (já no concelho da Praia da Vitória), a oeste com a freguesia do Raminho, a norte com o mar e a sul e sudoeste, ao longo dos bordos da Caldeira de Santa Bárbara (parte da freguesia), com as restantes freguesias do oeste da Terceira. É um das mais antigas freguesias da ilha, tendo sido fundada antes do ano de 1480
Localização geográfica Hidrografia
Apesar de atravessada por diversos cursos de água, a freguesia dos Altares é pobre em recursos hídricos já que as ribeiras existentes são hoje de carácter torrencial, correndo de forma efémera apenas após chuvadas intensas. Essa não era a situação nos tempos da colonização, já que a floresta e as turfeiras então existentes tinham um efeito regularizados mantendo pequenos caudais nas principais ribeiras durante quase todo o ano.
São as seguintes as ribeiras que atravessam a povoação (de leste para oeste):
Ribeira do Pamplona, que delimita freguesia (e simultaneamente o concelho de Angra do Heroísmo) dos Biscoitos no lugar da Arrochela;
Ribeira de Lapa, uma das mais caudalosas da freguesia;
Ribeira da Luz;
Ribeira de São Roque, junto da qual se ergue a igreja paroquial e o se concentra a zona central da freguesia, designada por Lugar. Esta ribeira tem como afluente na sua margem esquerda a Ribeira das Lajinhas;
Ribeira dos Gatos.
Fundação
Situada em terrenos relativamente planos, com solos férteis, apesar de sita longe dos principais centros populacionais de Angra e da Praia, a região onde hoje se situam os Altares cedo foi colonizada. Dado o alcantilado das suas costas, acesso deverá ter sido feito a partir do porto dos Biscoitos, sito cerca de 6 km a leste, e a partir da colónia inicial fundada junto das ribeiras perenes das Quatro Ribeiras. O arroteamento dos terrenos, a julgar pela estrutura fundiária e pela morfologia dos cerrados, deve ter prosseguido de leste para oeste, sendo a zona ocidental, e aquela onde hoje se situa a freguesia do Raminho, a última a ser povoada.
Não se conhece a data de elevação da paróquia, apenas se sabendo que foi em data anterior a 1480, dado que naquele ano já tinha pároco. Com base na data de colonização da ilha e pelo que é conhecido da sua progressão ao longo da costa norte, as primeiras dadas na zona deverão ter ocorrido por volta de 1460, com a povoação a estruturar-se no último quartel do século XV.
O centro da freguesia, com a sua igreja paroquial, instalou-se nas margens da Ribeira de São Roque, imediatamente a jusante da confluência da Ribeira das Lajinhas, que ao tempo, dada o coberto vegetal e a presença de largas turfeiras na zona alta, eram perenes. Esta dependência das ribeiras deve-se à escassez de águas superficiais que resulta da geologia da região, já que as nascentes existentes se situam nas faldas da Serra de Santa Bárbara, a mais de 4 km de distância e em zonas que, pela sua altitude e consequente clima, não são habitáveis.
Instituições
Apesar da importante perda de população que experimentou ao longo dos últimos 50 anos, a freguesia dos Altares, como é apanágio das comunidades rurais açorianas, mantém importante actividade cívica, com diversas instituições em actividade. A lista que se segue, sem ser exaustiva, demonstra-o:
Junta de Freguesia dos Altares — de maioria socialista, a Junta de Freguesia mantém um importante conjunto de serviços à população, incluindo o apoio à biblioteca pública (que funciona na sua sede) e ao museu etnográfico local;
Paróquia de São Roque dos Altares — sendo a maioria da sua população católica, a paróquia congrega em seu torno um conjunto importante de actividades sociais;
Santa Casa da Misericórdia dos Altares — instituição que presta apoio domiciliário em matéria de alimentação, higiene pessoal e da habitação e de apoio sanitário aos idosos e doentes altarenses e das freguesias vizinhas;
Casa do Povo dos Altares — mantém na sua sede um posto de atendimento dos serviços de segurança e solidariedade social, com atendimento em matérias que vão desde as pensões e contribuições para o sistema de segurança social até ao apoio aos idosos e às famílias beneficiárias do rendimento social de inserção, para além de um posto médico e de enfermagem integrado no Serviço Regional de Saúde;
Sociedade Filarmónica do Sagrado Coração de Jesus — instituição centenária que, para além de manter na sua sede um local de convívio aberto ao público, dispõe de moderna sala de espectáculos onde são realizados eventos sociais, teatro, cinema (embora em anos recentes sem a frequência que em tempos teve), concertos e apresentadas as tradicionais danças de Carnaval;
Grupo de Teatro Pedramó — grupo que desde há quase 30 anos vem apresentando um conjunto diversificado de peças teatrais de diversos géneros, sendo o herdeiro das antigas comédias da freguesia;
Grupo Desportivo Altarense — ligado à Casa do Povo, mantém uma equipa de futebol e diversos escalões de formação noutras modalidades, cabendo-lhe também a gestão do campo de futebol da freguesia;
Museu Etnográfico dos Altares — instalado na antiga escola paroquial, sita no adro da igreja, o museu etnográfico dispõe de uma importante colecção de instrumentos ligados à agricultura e a outras actividades tradicionais do mundo rural açoriano e de uma exposição sobre a fauna, flora e ecologia da ilha Terceira;
Agrupamento de Escuteiros. |
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