Erguido na parte mais elevada, e no lado norte, nele é possível detectar vestígios de ameias medievais, torres de menagem, seteiras, vãos de janelas entaipadas por alvenarias, trechos de adarves e de torrões e duas portas da traça primitiva.

No que diz respeito às habitações, a Vila de Alegrete denota um gosto estético e arquitectónico homogéneo. A maior parte das casas são de r/c e 1.ºandar, mas existem 8 fogos que deixam transparecer o estatuto social dos antigos proprietários, através dos seus elementos arquitectónicos e decorações exteriores.

Algumas características são comuns a todo este conjunto de casas, como a horizontalidade, a simetria das fachadas e a existência de janelas de parapeito e de janelões com balaustrada de ferro forjado no 1.ºandar.

Alegrete possui sete fontes, cada uma delas com a sua história e arquitectura. Tal história, no entanto, não se encontra ainda feita. Ainda assim, podemos desde já retirar algumas conclusões acerca da arquitectura de algumas delas.

Destacando-se pela sua beleza, a Fonte em Baixo, é construída toda em pedra, situando-se junto da Ribeira do Caia.

A Fonte Nova, situa-se junto à Ribeira de Ninho de Açor. Tal como a Fonte em Baixo, foi recentemente restaurada, sendo ainda ponto de encontro dos habitantes de Alegrete.

A Fonte da Praça, assim chamada por se encontrar no Largo da Praça, destaca-se pela sua simplicidade. Possui uma base rectangular e é rematada por um frontão redondo, frontão esse semelhante ao existente nas casas de habitação. De salientar que é a única que possui iluminação - facto que poderá estar relacionado com a importância do local onde se encontra.

A Fonte da Carreira, situada na Rua Trincheira da Carreira, é um monumento datado de 1906. Possui dois nichos em forma de arco ogival, com portas, que ladeiam a fonte de granito.

A Vila possui ainda a Fonte do Outeiro e a Fonte da Bica.

Na Rua Direita da Vila de Alegrete, dentro das muralhas, é ainda possível encontrar vestígios da antiga calçada medieval.

Situada intra-muros, a Rua Direita destaca-se das restantes devido às fortificações que nela podemos encontrar, fortificações essas que prolongam  até à definição da linha de fronteira do Tratado de Alcanizes - Tratado estabelecido em em 1297, entre Portugal e Castela, e que beneficiou, a nível territorial, os portugueses, aos quais foi entregue a região entre os Rios Coa e Águeda, em como rectificada a fronteira do Alentejo que se manteve sem grandes alterações até aos nossos dias.

Nesta rua, muito embora as casas de habitação não possuam grande valor arquitectónico, é possível encontrar portas de estilo gótico.