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Capela de Nossa Senhora da Guia (Apúlia)
Datada do século XIX a construção da primeira Capela dedicada a Nossa Senhora da Guia. Foi mandada edificar por Manuel Inácio de Sousa, que a doou antes de 1936, à família Lopes dos Santos, naturais de Barqueiros, Barcelos.
Capela da Senhora do Amparo (Apúlia)

A Senhora do Amparo é uma invocação muito antiga no povo Português. É uma das principais invocações de Nossa Senhora na Arquidiocese de Braga havendo 35 altares onde se venera o seu culto e cerca de 19 capelas a Ela dedicadas.

      No caso de Apúlia esta associa-se ao culto da água, andando intimamente ligada à lenda da Fonte da Senhora e ao poder da água na cura dos males.

      Durante o século XVIII, os Apulienses sentem necessidade em aumentar as suas devoções e por volta de 1785 fundam, também no mesmo lugar de Criaz, o “santuário” de Nossa Senhora do Amparo, tendo esta sido benzida a 15 de Julho daquele ano.

      Esta Capela insere-se no chamado movimento Mariano que, segundo F. Neiva Soares fez com que nos séculos XVII e XVIII fossem construídas mais de seiscentas capelas desta devoção em Portugal.

      É curioso o facto de mais uma vez, nesta região, estarmos perante um antigo culto da água ou de fonte, locais onde os cristãos procuram edificar os seus templos, mantendo, em algumas situações, os velhos cultos pagãos.

      Sobre a sua fundação pouco se sabe já que a documentação é muito diminuta. Sabe-se, no entanto, que foi seu primeiro Capelão o Ver. José Correia Neves “que levou ou fundou o Corpo da Igreja, desde os alicerces, do mesmo santuário”. Este Capelão morreu a 27 de Janeiro de 1827, tendo 46 padres no seu Ofício e foi sepultado na Capela Mór deste mesmo Santuário do Amparo.

      Esta Capela recebeu grandes obras em 1808 e 1907.

      Possui um frontão de estilo neoclássico e a fachada ostenta um nicho onde está colocada a imagem de Nossa Senhora do Amparo, esculpida em granito. Na peanha possui a seguinte inscrição “Eu sou o Amparo dos Peccadores. 1808”. Ao centro desta fachada existe um janelão rectangular que ilumina o interior. Lateralmente sobre as pilastras, erguem-se dois florões tendo ao centro uma cruz trilobada. No remate existe uma segunda inscrição “Benfeitor, Luiz Joaquim de Carvalho. Contriz. 1907”. Do lado Sul, sobe uma torre sineira tendo a sacristia sido construída pelo lado nascente.
Igreja Matriz
Este Templo tem origem quinhentista embora ao longo dos séculos tenha sofrido profundas alterações.

Na porta do lado da Epístola, surge-nos uma data de 1673 embora o biselado de uma das suas portas seja característico do século XVI.

O enquadramento quinhentista deste monumento é-nos dado por um documento papal, datado de 23 de Maio de 1581, no qual Gregório XIII, através da bula "Hodie Emanarunt", atribuiu à Capela Ducal de Vila Viçosa 5/6 dos rendimentos da Igreja de S. Paio de Fão.

Também em 10 de Novembro de 1587 é passado um Alvará Régio à povoação de Fão que dizia "... hei por bem e me praz de lhes conceder a imposição de que na dita petição fazem menção ...". Trata-se de um pedido que os fangueiros fizeram chegar ao Rei para que fossem realizadas obras na sua Igreja Paroquial.

Este Alvará quinhentista confirma, desde logo, que a Igreja Paroquial é muito anterior àquela data pois, já em 1587, estava arruinada e a precisar de grandes obras.

Em 1630 este templo conhecia, de novo, a ruína o que levou a que novamente se solicitasse o beneplácito régio para proceder à reconstrução daquele monumento. Assim, em 26 de Agosto de 1639, é assinado outro Alvará Régio no qual se prorrogava a imposição de " dois ceitis em cada quartilho de vinho ", destinados à Fábrica da Igreja Matriz e reparo das areias "... que cresciam de maneira que intopiam se se lhe não acudisse ".

Em finais do século XVII a Igreja Matriz ainda não estava totalmente desassoreada e, por isso, exigia-se mais um pequeno esforço da população local. É dessa forma que em 4 de Junho de 1662, o Príncipe D. Afonso VI, assina um Alvará concedendo mais cinco anos de imposição de dois ceitis por cada quartilho de vinho vendido.

Em 1829 mais areia e mais destruição. É lançado o " Real Imposto para despejo das areias em Fão - 1826 " pois constatava-se que "... a Igreja Matriz e alguns prédios urbanos a ela imediatos quase cobertos de areia, até já por cima dos telhados, se acha a mesma Igreja de todo desareada e em grande parte alguns dos ditos prédios urbanos" .

Algumas das datas importantes referentes à Matriz de Fão:

1587 - Obras de restauro da Igreja

1639 - Continuação da imposição para as obras da Igreja.

1662 - Novamente Obras de restauro

1682 - Obras de recuperação

1835 - Obras de desassoreamento do Templo

1843 - Início dos Trabalhos na Capela-mor

1850 - Obras no telhado da Igreja e manutenção geral

1869 - Arrematação das obras da Igreja

1874 - Reforma das paredes da Igreja

1890 - Construção da Torre

Capela de S. Bento (Apúlia)

Esta Capela terá sido fundada, segundo alguns autores, em 1635, segundo outros em 1655. Sabe-se, no entanto que em 13 de Maio de 1656, 20 casais do Lugar de Criaz, de entre eles Domingos Manuel Velho e Domingos Manuel Novo, levantaram uma Capela “... no seu monte maninho, estando acabada com chaves e o mais necessário”. De seguida apresentaram-se perante o notário para assinar um documento segundo o qual se comprometiam a dar para esta Capela, a primeira a existir no aro da freguesia, “... a imagem do milagroso Senhor S. Bento e certas quantias de cereal para a sua fábrica de modo a haver nela Missa e Pregações”.

      Curiosamente, e estudando os registos paroquiais de Apúlia, no Livro Misto N.º 1, em 1640, encontramos um interessante registo do Reitor de Apúlia, com o título “esmolas que se prometeram para a festa de S. Bento” o que vem dar razão aqueles que apresentam como data de fundação aí por 1635. Nessa listagem, só com nomes de moradores de Criaz, registam-se alguns dados sobre profissões que nos merece um pequeno apontamento. Assim encontramos neste Lugar de Criaz as profissões de Juiz, Capitão, Moleiro, Procurador, Jurado, Curador, Cesteiro, Canastreiro, etc..

      Em 26 de Maio de 1728 foi mandado fundir o sino para a Capela “... por ser preciso por causa da Missa e de acompanhar o viático dos doentes”. Em 7 de Setembro de 1742, numa visitação, foi escrito que esta não tinha paramento e os moradores deveriam cortar o mato que a envolvia e preenchia o seu adro. Aliás numa outra visitação, esta a 18 de Fevereiro de 1760, registava-se que a Capela estava a ameaçar ruína.

      Em 1772, é autorizado, por Provisão do Arcebispo de Braga, a que o P.e Manuel José de Azevedo, natural de Fonte Boa e Capelão de Nossa Senhora do Amparo, pudesse instituir nesta Capela um Confessionário “... para nele se confessarem todos os fieis que forem à mesma”. O nascimento religioso nesta capela é notório nos registos de óbitos, em que os moradores faziam questão em serem sepultados no chão da Capela (ex. Manuel António Miranda, sepultado aí em 08 de Junho de 1933).

      Este pequeno templo foi totalmente remodelado em 1928.

      Segundo Teotónio da Fonseca, isto em 1936, esta Capela era particular e pertencia ao P.e Adelino Ferreira da Costa, que era Capelão da Senhora do Amparo. Tê-la-á comprado em 1919. Actualmente pertence à Paróquia e foi completamente renovada.

      Possui uma fachada com frontão triangular onde se pode ler a legenda “S. E.    M. J. – 1928”. Ao centro há uma janela rectangular que ilumina o interior. Possui um pequeno arco sineiro, aposto ao alçado norte. Sobre a fachada principal existe uma cruz e dos lados, sobre as pilastras surgem dois pináculos. O Templo possui ainda duas pequenas capelas laterais e uma sacristia, esta na fachada posterior. Está circundada por adro próprio. Possuía um cruzeiro que foi mudado, em 1906, devido a uma demanda entre a Junta de Freguesia e os moradores de Criaz. Em 1907 a Junta de Paróquia de Apúlia voltou a entrar em litígio, por causa desta capela, desta vez com Manuel de Sá Hipólito, tendo para isso contraído um empréstimo de 500$00 reis.

      Esta foi uma das Capelas que d. Rodrigo de Moura Telles, Arcebispo de Braga, visitou em 1719 assim como o seu sucessor D. Gaspar de Bragança em 1777 e 1780, Estas visitas denotam, sem dúvida, a sua importância na vida religiosa Apuliense.

      Em 1845 anotava-se que esta Capela estava “... segura, tinha os paramentos necessário, e os moradores eram quem a administrava”.

      Estamos certos que a devoção das gentes de Criaz a S. Bento de insere na grande dinâmica devocional que este fundador da Ordem dos Beneditinos ganha por toda a região e, curiosamente, um dos seus atributos é precisamente a peneira, símbolo do trabalho agrícola na busca do pão. Não esqueçamos da forte tradição agrícola de Criaz. Também dentro deste templozinho se veneram outras devoções que são S.ta Escolástica, cujo altar foi mandado executar em 1870 por Joaquim Vilas Boas Ribeiro Vellozo de Miranda, da casa brasonada de Criaz, que na altura custeou as obras de restauro e o próprio muro do adro, oferecendo a respectiva Imagem. O altar de S.ta Quitéria mandado fazer pelo pai de Manuel António Hipólito.

      Santa Escolástica é, como sabem, irmã de S. Bento e foi fundadora da Ordem da Beneditinas, pelo que, mais uma vez, os moradores de Criaz, quiseram honrar S. Bento, dedicando um Altar à sua irmã. Quanto a Santa Quitéria, é símbolo da gente casta e dedicada a Cristo que, mesmo em horas difíceis não abdicam de O louvar e adorar.

      Curiosamente em 1758, nesta Capela em vez da devoção a Santa Escolástica havia uma forte devoção a S. José fazendo-se uma grande romagem, muito concorrida pelas freguesias vizinhas.

      No se aro encontra-se uma pedra tumular, em granito, datável do século XVIII, vinda do interior da Capela aquando da última remodelação. Tem um brasão de armas da família Carneiro. Pese embora o campo epigráfico esteja completamente apagado, este brasão é perfeitamente identificável e é constituído por escudo, Elmo com paquife e Timbre. O Escudo é de composição plena, sendo a sua leitura – CARNEIRO, sendo, constituído por uma banda perfilada, carregada de três flores-de-lis e acompanhada de dois carneiros passantes. O Timbre é formado por um carneiro passante.

      Registe-se que na Capela de Nossa Senhora da Lapa, em Fão, existe, no seu interior, uma sepultura rasa, com o brasão de família, em que figuram as armas dos  Carneiros. Não encontramos , no entanto, a ligação entre uma e outra Capela.

Templo do Bom Jesus
Desde o século XVII que neste mesmo local existia uma pequena Capela.
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