Ega é terra muito antiga, cuja verdadeira origem se desconhece, julgando-se ser seu nome de origem Germânica.
O primeiro documento que se refere a Ega data de 1128, quando D. Teresa fez doação deste território juntamente com o de Soure à Ordem dos Templários, estes territórios encontravam-se despovoados e sob domínio dos mouros, tendo sido esta ordem que os povoaram e criaram as igrejas de Ega, Redinha e Pombal.
Já com D. Afonso Henriques no comando do Condado Portucalense, após ter vencido sua mãe, D. Teresa, na Batalha de S. Mamede em 1128, os Templários pela mão do Mestre D. Gualdim Pais, concede Foral à Vila de Ega em 1231, já o mesmo tinha feito à Vila da Redinha e mandado construir o Castelo de Pombal e concedido forais em 1174 e 1176, respectivamente.
Com a criação por D. Dinis, em 1319, da Ordem de Cristo que veio substituir a dos Templários uma nova época de desenvolvimento se verificou no território.
No reinado de D. Manuel I o progresso acentuou-se ainda mais e este Rei concedeu em 1514 Foral novo à Vila de Ega. São desta época os únicos monumentos ainda existentes: a Igreja Matriz, o Paço dos Comendadores e o Pelourinho.
Em 1762 era Vila pertença à área de jurisdição de Leiria, antes de 1821 já era Sede de Concelho, que se manteve pelo menos até 1835, passando em 1838 a pertencer ao actual Concelho de Condeixa-a-Nova como Sede de Freguesia.
Histórico - Cultural
No Sec XVIII foi criado o Título de Conde de Ega, cargo que foi ocupado pela seguinte ordem:
Primeiro Conde - D. Manuel de Saldanha e Albuquerque, do Conselho de D. José
Segundo Conde - D. Aires José Maria de Saldanha Coutinho Matos e Noronha
Terceiro Conde - D. Manuel Saldanha e Albuquerque Coutinho Matos e Noronha, nascido em Outubro de 1790 e falecido a 29 de Julho de 1802.
Quarto Conde - D. Antão José Joaquim de Saldanha Albuquerque Coutinho Matos Noronha que faleceu em Abril de 1855, sem deixar descendentes.
Fonte: Dic. Enciclopédico das Freguesias