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História da Freguesia
 

A freguesia da Madalena foi criada em 1984, por divisão da Freguesia de Chaves, nos termos da Leia n.º 55/84, de 31 de Dezembro, expressa no Diário da República n.º 301 de 31-12-1984, 1ª Série.

Situa-se na margem esquerda do rio Tâmega, e no seu termo se inclui uma parte da cidade, achando-se ligada ao centro histórico da urbe flaviense através da ponte Romana de Trajano (do ano 104). Caracterizada por uma topografia plana e de baixa altitude, na fecunda e formosa Veiga de Chaves.

 

A origem do nome da freguesia remonta ao século XII, nesta época a Rainha Dona Mafalda, mulher de Dom Afonso Henriques mandara erigir uma capela em honra de Santa Maria Madalena e albergue, destinados aos peregrinos que ali passavam para Santiago de Compostela (rua canto do rio). A partir de então, como se pode depreender, passou a ser conhecido pelo bairro de Santa Maria Madalena que, com o redor dos tempos, e por comodidade, tomou a forma hipocorística de Madalena.

 

Pelos meados do séc. XVII (1657-1662) e no contexto das chamadas Guerras de Restauração, assistir-se-á a uma notável transformação deste Bairro da Madalena, com a sua fortificação e transformação em revelim de defesa, rodeado por fosso e dotado de porta de armas e ponte levadiça. Esta obra de engenharia militar, obedecendo aos cânones da época, ter-se-á ficado a dever ao engenheiro parisiense, Michel de Lescol. O forte da Madalena tinha para seu serviço uma porta principal, a porta de S. Bento, seguida da ponte levadiça e aberta a nascente para a veiga e estrada de Monterey, seguindo o actual Campo da Fonte. Este nome deve-se à existência de uma fonte em pedra larga de cantaria, encimada por um brasão, que repousa no Museu Flaviense.

A Norte do revelim havia outra porta mais pequena, Porta de N.ª S.ª das Neves (ainda lhe chamavam assim em 1755, embora a consagrasse posteriormente o nome de S. Roque), aberta após um corredor de 12 metros no baluarte que chamavam de S. João de Deus, por ficar junto da casa desses frades. Depois dela, ficava o caminho de uma pequena capela dedicada à N.ª S.ª das Neves, normalmente feito um fosso profundo, inundado pelas águas do Tâmega.

Dentro do forte, na rua que vinha da porta principal e seguia o caminho da ponte romana, erguia-se a casa do Corpo da Guarda (construída no reinado de D. Pedro II), conhecida pela “Casa dos Arcos” ou “Quartel de S. José”. Era um prédio virado à rua Principal (rua Cândido Sotto Mayor), assente em cinco arcos, para serviço de alimárias e armazém, sobre que assentava um primeiro andar largo com entrada pela rua de trás (rua de S. José) e que ainda veio servir ainda de quartel dos veteranos, mais tarde Escola Régia e Salão de Ensaio da Banda Militar. Todo o prédio foi inexoravelmente apeado em 1957.

Foi daqui que no tempo das lutas liberais partiu um magote de gente, homens e mulheres, aos gritos de viva, armados de paus e outros utensílios, que utilizaram à descrição em quem se lhes opôs. Foi o que se chamou a “revolta da Madalena”. Os moradores do bairro atravessaram a ponte e, com os que a esmo foram aderindo ao movimento, meteram à rua Direita a caminho da Câmara do Senado, exigindo em alta gritaria a aclamação de D. Miguel. E porque eram muitos e grande a exaltação, logo os camarários terão decidido não haver razão alguma para adiar tal iniciativa.

 

Com o rodar dos anos, apesar das muitas vicissitudes, mais e mais se desenvolveu este bairro promissor. Assim, em 1895, foi dirigida à Câmara uma petição, dos moradores do bairro da Madalena, a fim de a freguesia de Chaves, ser dividida em duas. A Câmara resolveu aceder a tal pedido (Acta Municipal de 27/06/1895).

Contudo, esta petição cedo passou ao esquecimento. Somente em 1929, por motivo da recepção do ofício n.º 18, de 20/02/1929, da Direcção Geral de Estatística, do Ministério das Finanças, em Lisboa, no qual pedia uma relação das freguesias deste Concelho e povoações que a compõem, foi aproveitada a oportunidade e um novo pedido foi formulado em desdobrar a freguesia de Chaves em duas (Acta Municipal de 2/03/1929). Porém nada foi accionado para o deferimento desta aspiração.

 
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