No século XVI, numa tempestuosa e escura noite, um barco à deriva, vindo do Brasil, carregado de madeira, naufragou na costa sul do Pico.
Dos náufragos três conseguiram salvar-se guiados pelo cão de bordo de nome Nesquim que guiou os três homens com os seus latidos para uma calheta (pequena enseada de entrada apertada). Esta do nome do cão ficou a chamar-se “Calheta de Nesquim”.
Chamavam-se os três homens João Redondo ou Rodolfo, João Valim e o capitão do veleiro Diogo Vaz Dourado.
Diz-se que João Valim se fixou na Ribeira do Meio, João Redondo na Madalena e Diogo Vaz Dourado no lugar que mais tarde se chamou Foros.
Junto à costa existe um morro bem alto denominado “Morricão” e será este o morro onde o Nesquim terá saltado para terra salvando assim os três náufragos.
Pessoas Ilustres
- Capitão Anselmo (impulsionador da caça à baleia e o primeiro a oficializá-la na ilha do Pico
- Júlio Carias (considerado por muitos como um médico pela forma como tratava muitos doentes na freguesia)
- João Flores (artesão de osso e dente de baleia)
- Manuel Serafim (deu formação musical, durante largos anos aos jovens da freguesia para serem integrados na filarmónica)
- Escritor Dias de Melo ( muitos dos seus livros narram a história da baleação)