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CONCELHO DE ARAIOLOS

O Concelho de Arraiolos cuja fundação, segundo vários autores, remonta ao séc. II, teve o seu 1.º Foral atribuído por D. Dinis, em 1290.

O mesmo monarca viria a mandar construir o Castelo no ano de 1305.

Arraiolos foi condado de D.Nuno Álvares Pereira - 2.º Conde de Arraiolos - a partir do ano de 1387, tendo o O Condestável passado aqui algum tempo da sua vida.

D. Manuel, em 1511, atribui novo foral à nossa vila.

O concelho de Arraiolos tem uma área de 684,08 km2, e segundo os censos 2001, uma população de 7616 habitantes.

O concelho é constituído por sete Freguesias: Arraiolos; Vimieiro; Igrejinha;S.Pedro da Gafanhoeira; Sabugueiro;   S.Gregório e Santa Justa.


FREGUESIA DE ARAIOLOS

A Freguesia de Arraiolos abrange uma área de147,4 Km2.
De acordo com os Censos 2001 tem 3549 habitantes e é constituída pelas localidades de Arraiolos, Ilhas e Santana do Campo.

Informação sobre número de habitantes (Censos 2001)



VILA DE ARRAIOLOS

Sede de Freguesia e sede de concelho, a Vila de Arraiolos estende-se entre os Outeiros de S. Pedro e S. Francisco sob a protecção do seu majestoso Castelo.

    Vila tipicamente Alentejana, mercê da intervenção urbanística desenvolvida pela Câmara Municipal de Arraiolos, o seu Centro Histórico pode ser considerado um bom cartão de visita.
    Como nos diz Cunha Rivara nas “Memórias da Vila de Arraiolos” é esta Vila povoada há muitos séculos, e “...por certo que em princípios do século XIII já havia povoação no sítio de Arraiolos...”
    Fala-nos esse insigne escritor Arraiolense, Cunha Rivara nos “... moradores das vilas,... que tendiam a espraiar-se pelos arrabaldes, isto é, pelas encostas e pelas planícies ou rossios... deixando despovoado o Castelo...”.
    Nas “Memórias da Vila de Arraiolos” e no “Inventário Artístico do Distrito de Évora” de Túlio Espanca, ficamos a saber que em 1524 já existia o edifício do Hospital do Espírito Santo (1), sendo que o portal da Capela foi executado pelo Mestre Pedreiro de Arraiolos, João Marques em 1525.
    Em 1534 foi feito o Pelourinho e a Cadeia Comarcã foi construída em 1547.
    A vila parece ter evoluído em volta da Praça, onde hoje se situa a Câmara Municipal, e que a requalificação urbanística ajudou a valorizar.
    A implementação de um Plano de Salvaguarda do Centro Histórico de Arraiolos criou melhores condições para os residentes e para quem nos visita face a uma maior harmonia nos espaços públicos.


 



ILHAS

Integrada na Freguesia de Arraiolos situa-se a menos de dois quilómetros da sede do concelho.

No seu perímetro urbano distinguem-se a Ilha da Boavista, a Ilha do Castelo e ainda o “Valbom”.

Com características próprias que a proximidade com Arraiolos não absorveu, totalmente, conta actualmente com 558 eleitores.

O aglomerado foi, provavelmente, fundado no último terço do Séc. XVII, por açoreanos recolhidos sob custódia do intendente Pina Manique.



SANTANA DO CAMPO

A Aldeia de Santana do Campo é uma localidade da Freguesia de Arraiolos.

Chegou a ser Freguesia autónoma tendo sido integrada, administrativamente, na Freguesia de Arraiolos.

Com 302 habitantes (censos 2001) a sua importância histórica é relatada por diversos autores, sendo que está classificado como Monumento Nacional, o “Templo Romano”(Séc. II/III d.c.), sobre o qual foi construída a Igreja Cristã no séc. XV.


A Direcção Geral dos Edificios e Monumentos Nacionais descreve assim o nosso monumento:


“ -Edifício de planta rectangular centralizada, composta pela articulação horizontal de nave e ábside, com cobertura homogénea de telhado de duas águas para os dois elementos, que de resto se articulam em continuidade plena. Fachada principal virada a O., rasgada pelo vão do pórtico de cantaria granítica esquadriada, com o lintel datado de 1715, sobre o qual o paramento cego é ornamentado com tabela ovalada de estuque, com a data de 1884; remate triangular definido pelo pendente dos beirados. As fachadas N., S. e E. são marcadas por sequências de gigantescos pilares graníticos de silharia almofadada, com secção quadrada, que parecem reforçar e ornamentar os paramentos de imponente construção romana, que devem andar embebidos no revestimento de alvenaria do templo cristão.

Época Construção : Romana

Cronologia : Séc. 2 / 3 d. C. - templo romano cujas ruínas ficaram incorporadas na cabeceira da Igreja; Séc. 15 - fundação do templo cristão, deduzida do vestígio mais antigo, imagem da padroeira (ESPANCA, 1975); 1534, após - reforma geral do templo cristão; 1715 - data aposta no dintel do pórtico, correspondente a reforma integral da fachada e interior.

Bibliografia : PREREIRA, Gabriel, Antiguidades Romanas em Évoa e seus Arredores in Estudos Eborenses, Évora, 1891; CORREIA, Vergílio, Monumentos e Esculturas, Coimbra, 1924; ALARCÃO, Jorge, Portugal Romano, Lisboa, 1973; ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal-Distrito de Évora, Vol. 8, Lisboa, 1975; ALARCÃO, Jorge, Roman Portugal, London, 1988.”


Refira-se que “em 1916 o ilustre arqueólogo Vergílio Correia estudou o edifício, confirmou a importância das milenárias ruínas e admitiu, com bases cientificas as suas características, projectou uma planta conjectural e atribuiu, ao TEMPLO, o culto de “Carneus”, dinvidade lutitânica ou cúnea.


Se este monumento prova que a povoação é antiga, certa é ainda na área envolvente a presença humana deste o IV Milénio a.C., como o atestam as Antas das Coelhas, das Picanceiras e da Freixa, importantes monumentos megalíticos referenciados nos estudos para a “Carta Arqueológica de Arraiolos”.

Nesta publicação, António Carlos Silva e José Perdigão referenciam ainda que os vestigios romanos em Santana do Campo, poderiam corresponder a um “vicus” em resultado da romanização de uma anterior localidade indígena.


Se os estudos realizados e as referências escritas deixaram dúvidas quanto a datas e factos vejamos os dados irrefutáveis:

O Padre Luis Cardoso diz no Diccionario Geographico – tomo 1º pág 486: Santana. Freguesia na província do Alentejo, Arcebispado de Évora, comarca de Vila Viçosa, termo da Vila de Arraiolos... A paróquia tem por orago Santana ... E a capela-mor e a parte da Igreja feita de pedras de demarcada grandeza, lavrada, e fabricada; tem cal até ao telhado e dizem fora obra dos romanos, o que se parece se prova de uma pedra mármore, onde se vêem umas letras latinas, nesta forma:

AFCA

NANII

IERME

LAVS


Está outro pedaço de pedra, que parece ser de algum edifício, na qual, por estar quebrado se veêm somente as letras seguintes:

CARNEO

CALANTICE

Parece que assim se prova que neste local fosse algum dia a cidade de Calantica.


Autores há que defendem que aqui se situou a dita cidade, provavelmente fundada por Galo-Celtas nos anos 360 A.C..


 


 

 
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