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Património
A história do Concelho de Nelas remonta desde o período Neolítico ou Idade da Pedra com expressão na cultura Megalítica que se desenvolve entre 5000 e 3000 a.C. Esta arquitetura erigida com fins religiosos e construída por blocos de pedra, pode ser encontrada nos monumentos megalíticos no Folhadal. Além do Período Megalitico, existem vestígios de várias épocas, passando pelo Período Medieval (sepulturas antropomórficas no Folhadal) até aos nossos dias. Assim como, a arquitetura dos séculos XVII e XVIII, representada pelos solares senhoriais.
Os pelourinhos são monumentos de grande importância histórica, que tiveram origem no Direito Romano, e que concedia a algumas cidades o privilégio de se organizarem municipalmente. Nos inícios da Monarquia executavam-se nos Pelourinhos (ou Picotas) as sentenças aos acusados de fraude. Após a Revolução Liberal, perderam a sua função judicial, sendo alguns Pelourinhos destruídos ou deixados ao abandono ou utilizados em casas privadas ou em degraus das Igrejas ou mesmo desaparecidos.

  • O Pelourinho de FOLHADAL deve datar do Século XVII, sendo um dos mais antigos da região. Localiza-se no Lugar do Folhadal.
  • O Pelourinho de NELAS foi construído em 1935. Desaparecido em data incerta. Localizava-se no Largo Miguel Bombarda.
  • Solar da Família José Tavares
  • Igreja Matriz de Nelas
  • Sepulturas Antropomórficas
  • Orca do Folhadal

Nelas é sede de município em 127,82Km de área e 14283 habitantes (2001). O município é limitado a nordeste com o município de Mangualde, a sueste por Seia e Oliveira do Hospital, a oeste por Carregal do Sal e noroeste por Viseu.

Nascido das reformas liberais do Séc. XIX, que racionalizaram a caótica administração local, com a falta de recursos, o Município de Nelas reuniu os anteriores Concelhos de Senhorim (com sede em Vilar Seco) e de Canas de Senhorim.

Nos 150 anos que se seguiram, o Concelho de Nelas caminhou no sentido de uma crescente afirmação, beneficiando de uma privilegiada situação geográfica, no cruzamento das estradas, que da fronteira conduzam litoral e de Viseu à Serra da Estrela, e também da passagem do caminho-de-ferro.


Termas e SPA
A utilização das águas das Caldas da Felgueira remonta ao início do século XIX e o primeiro doente a curar os seus males através das águas foi o padre José Lourenço que, de seguida, mandou construir a primeira casa de habitação em Canas de Senhorim. Em 1818 havia já um povoado de 13 fogos e 50 habitantes. Até aqui o movimento era pouco, facto que se alterou com a vinda de imensas pessoas de várias regiões, sobretudo de Tondela e Gouveia, que tentavam encontrar naquelas águas as respostas aos seus problemas. Após várias tentativas falhadas para dar resposta à procura crescente da estância termal e aproveitando o reconhecimento das águas da Felgueira, pela Exposição Universal de Paris em 1867, e a abertura do caminho de ferro da Beira Alta, eis que surge um homem determinado e com muita força de vontade o Sr. José Maria Marques Caldeira, que pediu e obteve a concessão da exploração das águas, formando-se assim a Companhia das Águas Medicinais das Caldas da Felgueira a 7 de Agosto de 1882. De seguida, deu-se a criação da Nova Companhia do Grande Hotel Club das Caldas da Felgueira em 1886.
Casa Tavares
O Solar do General José de Tavares, também conhecido pela Casa de Tavares, sito no Largo General José de Tavares, foi construído no século XVI. Desde então, sofreu profundas alterações, tais como no início do Século XIX a destruição da capela e em meados do mesmo século, a passagem duma das ruas principais de Nelas, que reduziu o jardim consideravelmente. É o único Solar em Nelas com brasão. Foi classificado de Valor Concelhio pelo Decreto nº 129/77.
De planta em forma de L irregular, evidencia na sua fachada nobre, dois corpos de feição e arquitetura muito singelas, salientando-se, o primeiro, entre duas pilastras, e o segundo, com escadaria de dois lanços. A sua nota mais enriquecedora, vai para o portão que dá acesso ao pátio, aqui se destacando o seu lintel lavrado com motivos decorativos de aparente forma manuelina, formando um arco conopial, ladeado de dois de volta perfeita. Este, por sua vez, é rematado por um frontão mais tardio (século XVIII) onde ostenta o respetivo brasão de armas.
Este imóvel sofreu obras de restauro em meados deste século, encontrando-se em razoável estado de conservação.
A arquitectura do início do século XX também está representada nas moradias sitas nas ruas principais de Nelas, nomeadamente na Rua Dr. Eurico do Amaral, na Rua Luís de Camões e na Rua Sacadura Cabral. Devido à forte ligação de Nelas com a produção do vinho do Dão, foi erigida no Largo General José Tavares um estátua dedicada “Ao escanção por bem servir”.
Marca o centro do largo homónimo da Vila de Nelas, pondo em relevo o seu estatuto no seio da Região Demarcada do Vinho do Dão. A escultura de bronze representa o perito em provas de vinhos com grande elegância, com os atributos necessários à apreciação das características aromáticas e gustativas do néctar dos deuses.. O cesto que sustenta a garrafa ostenta o nome do respetivo vinho, DÂO. Na base, junto aos pés, a placa de bronze com uma parra de uvas, complementada com outra na parte de trás com as castas nobre da Região Demarcada do Dão, brancas e tintas, sublinham a importância e a qualidade da atividade vinícola na região.
Casa dos Rosados
A Casa dos Rosados sita na Rua Dr. Abel Pais Cabral, foi construída na década de 1840 de arquitectura típica da Região. Foi classificada de Valor Concelhio pelo Decreto nº 67/97.

Destaque para a nobreza do desenho arquitetónico do edifício, evidenciando sobretudo na fachada principal, no que respeita à sua solidez que inspira na massa construída. O conjunto, constituído pelo edificado e por um jardim murado, implanta-se quase no topo de uma encosta. Com vista para a Serra da Estrela. Adossada parcialmente a uma construção de dois pisos, contígua à fachada principal, que, em ângulo reto com a mesma, constitui um dos lados de um pequeno largo frontal àquele. É delimitado pela fachada lateral esquerda e pelo muro do jardim.

Construção principal, de três pisos e águas-furtadas, a que adossada outra, de menores dimensões, com dois pisos.

Na fachada principal destaca-se, uma escada em granito, de bom desenho, com dois lances, o primeiro dos quais simétrico. Janelas na sua maioria de guilhotina, as restantes de sacada, com guardas em ferro forjado. Porta principal com interessantes entalhados, sobrepujada por janela de sacada, com varandim de recorte recurvado, o telhado apresenta-se em quatro águas, com duas trapeiras, no edifício principal, e terraço, no corpo anexo.

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