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Descritivo Histórico
 

Vila do concelho de Penafiel e distrito do Porto, com a área de 8, 35 Km2. Pertence à comarca de Penafiel e à diocese do Porto. Deriva o seu nome do Paço de Truitesindo Galindiz e sua mulher D. Anímia Sisnandus, fundadores do mosteiro, e por estar situada no Vale do Sousa.
No lugar de Casal d' Ouro existem sepulturas de inumação dos séculos III-IV e no monte de Crestelo há vestígios de um castro. O cenóbio primitivo foi fundado em meados do século X, talvez em 956, na margem direita do ribeiro de Gamuz. Já era habitado em 962, num lugar chamado Palacioli, dando origem à freguesia do mosteiro com a invocação de Santa Maria do Corporal. O 1º Abade do mosteiro, D. Randulfo, fez o seu testamento em 994, sendo o mais antigo documento existente de Paço de Sousa (Livro dos Testamentos do Mosteiro de Paço de Sousa, 1972).
A 29 de Setembro de 1088 foi sagrado o altar-mor (antigo) da igreja monástica, pelo Arcebispo de Braga p. Pedro. A Basílica do Salvador é a actual igreja paroquial, com três naves e transepto.
O Couto de Paço de Sousa era uma instituição já demarcada e com foral próprio em 1123. Anexo a este teve outro -o Couto de Casconha. As audiências do Couto faziam-se ao pé do Carvàlho de Gamuz, na margem esquerda do ribeiro.
D. Egas Moniz, Aio de D. Afonso Henriques e símbolo da lealdade portuguesa, foi sepultado em 1146 na igreja do Corporal, em mausoléu com legenda e pedras adornadas de relevos referentes à ida à Corte de Leão. A administração económica do mosteiro, desde meados do século XII, foi dividida em Mesa Abacial e Mesa Conventual.
A 12 de Setembro de 1259, o Bispo do Porto D. Julião incorporou as freguesias de S. Martinho de Velhas, S. Lourenço e Santa Ovaia de Esmegilde na freguesia do mosteiro beneditino, com o título de Santa Maria do Corporal de Paço de Sousa.
D. Frei João Álvares, Abade Comendatário de 1461 a 1484, com verdadeiro zelo apostólico restabeleceu o espírito monástico. O Arcebispo de Braga D. Frei Bartolomeu dos Mártires veio a Paço de Sousa em 1574 e informou favoravelmente o Papa. Porém, a 8 de Julho de 1579, por sentença do Cardeal Rei D. Henrique, a Mesa Abacial foi desmembrada do mosteiro e entregue aos Jesuítas. Edificaram em 1581, perto do mosteiro, uma residência (reformada em 1886) e publicaram o Tombo da Mesa Abacial, impresso em 1593, na cidade de Évora. No dia 1 de Novembro de 1596, tomaram os beneditinos a paroquiação da freguesia que passou a intitular-se Freguesia do Salvador de Paço de Sousa, por ser o Salvador (Transfiguração de Jesus no Monte Tabor) a invocação do mosteiro e da igreja monástica.
Em 1605 foi demolida a igreja do Corporal, panteão dos fundadores e descendentes. Era contígua à igreja monástica, a norte.
A monografia do mosteiro foi escrita em 1799 por Frei António da Assunção Meireles, Cartorário-Mor da Congregação de S. Bento, e publicada em 1942 sob o título de Memórias do Mosteiro de Paço de Sousa & lndex dos Documentos do Arquivo.
O exército francês, aquando da segunda invasão (Soult), em 1809, causou estragos no convento. A extinção do mosteiro deu-se em 1834.
A 1 de Setembro de 1929 foram inauguradas as obras de restauro da igreja paroquial, por ter sofrido um incêndio a 9 de Março de 1927.
O Padre José de Aguiar (1874-1947), Missionário no Oriente, coligiu Subsídios para a Monografia do Concelho de Penafiel e dedicou-se, em especial, a Paço de Sousa.
O Padre Américo Monteiro de Aguiar (23.X.1887-16.Vll.1956) fundou a Casa do Gaiato, sede da Obra da Rua, a 20 de Abril de 1943 e começou a construção das primeiras casas do Património dos Pobres em Fevereiro de 1951. O seu Processo de glorificação canónica teve início em 1986, sendo Postulador da Causa D.Gabriel de Sousa, O.S.B.
A freguesia de Paço de Sousa foi elevada à categoria de Vila a 20 de Junho de 1991, na Assembleia da República. Em 30 de Junho de 1991 foi lançada a primeira pedra do novo quartel dos Bombeiros de Paço de Sousa. As actividades económicas locais são, genericamente, a actividade agrária (milho, vinha e pecuária bovina), a pequena indústria (confecções), o comércio e os serviços.
Uma característica fundamental da população activa é a migração diária de mão-de-obra, principalmente para a Área Metropolitana do Porto.
 
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