Centro Cultural e Recreativo de Travanca
Nascido em 1978, tem conhecido, como todos os grupos congéneres, momentos de maior ou menor fulgor, mas já possui um historial assaz rico de atuações no país, com reconhecido mérito. Emerge da acção do Grupo ao nível etnográfico a recolha e preservação dos usos, costumes e tradições da nossa terra e da região.
Os Trajes
Alguns dos nossos trajes são originais, mas outros são reproduções, com o maior rigor No grupo há os trajes: 1.Festivos: Domingueiros, de romeiros e de noivos; 2. De distinçãp social: dos burgueses, dos lavradores e dos camponeses e outros ofícios. De entre os dos camponeses e dos ofícios há a destacar os trajes dos vindimadores, dos varejadores da azeitona, dos ceifeiros, dos malhadores, dos cavadores e dos moleiros.
Os Cantares
Os nossos cantares mostram a alegria dos nossos antepassados. Ao nível dos cantares o reportório engloba uma recolha de temas essencialmente virados para a comunidade rural, que nos transporta no tempo e no espaço, exemplo disso são as ceifas dotrigo, do centeio, da cevada, as vindimas e a apanha da azeitona. A dureza do trabalho era combatida e superada pelo ritmo e alegria contagiante das cantigas.
As nossas danças são todas danças de roda- "Jogos de roda", como eram primitivamente designadas- como é típico da nossa região. Eram essencialmente expressão domingueira do laser das nossas gentes, embora também pudessem ocorrer ligadas ao termo de certas actividades agrícolas, como por exemplo, nas vindimas, bem como nas festas e romarias.
Era assim antigamente O trabalho. Do campo era árduo e muitas vezes feito de entreajuda, de amigos e vizinhos. Sempre penoso e sofrido. Muitas vezes cantado para minorar o titânico esforço. Mas aos domingos, nas festas e nas romarias, a alegria das nossas gentes espalhava-se pelos largos e adros. É precisamente este espirito de alegria que o Rancho Folclórico de Travanca pretende retractar.