BRASÃO, BANDEIRA E SELO
DA FREGUESIA DE SOBROSA
A ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de Sobrosa, foi aprovada, por unanimidade, em sessão ordinária da Assembleia de Freguesia de Sobrosa de 28 de Junho de 2013, sob proposta da Junta de Freguesia, tendo em conta o parecer da Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses, emitido em 1 de Fevereiro de 1999. Foi publicada no Diário da República, 2.ª Série, N.º 150, de 6 de Agosto de 2013, estando registada na Direcção-Geral das Autarquias Locais sob o n.º 15/2013, e é do teor seguinte:
Brasão: escudo de prata, um sobreiro arrancado, de sua cor, descarnado de vermelho e landado de ouro, entre uma aspa de púrpura e uma roda dentada de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: «VILA DE SOBROSA».
Bandeira: verde, cordões e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro.
Selo: Nos termos da lei, com a legenda: «JUNTA DE FREGUESIA DE SOBROSA – PAREDES».
DESCRIÇÃO HERÁLDICA
O brasão da Freguesia de Sobrosa é encimado por uma coroa mural de prata de quatro torres, símbolo da categoria de Vila que lhe foi restituída pela Assembleia da República a 6 de Abril de 2011, uma vez que durante muitos séculos foi Vila da alta fidalguia portuguesa.
Dentro do escudo de prata sobressaem três símbolos: um sobreiro, uma aspa e uma roda dentada. O sobreiro simboliza a origem do topónimo Sobrosa, do latim “suberosus” que tem o significado de sobreiro. Assim, Sobrosa seria terra abundante em sobreiros.
A aspa está associada ao martírio da sua padroeira, Santa Eulália, que por ocasião das perseguições romanas foi torturada até à morte. A cor púrpura significa dignidade, porque era usada pelos altos dignatários da Corte e da Igreja, nas suas vestes, e que estiveram ligados à história desta terra, como seus senhorios directos.
A roda dentada simboliza a industrialização. Sobrosa, já em meados do século XIX, possuía uma indústria, que chegou a ser próspera: a marcenaria. A ela se vieram juntar outras, contribuindo, economicamente, para o bem-estar das gentes de Sobrosa. É de cor vermelha, porque vermelho é o sangue e o sangue é vida. O vermelho implica uma ligação à força e à vitalidade, coisas que não faltam nem nunca faltarão no progresso desta terra.
A bandeira é verde, porque verdes são os campos que foram a riqueza de Sobrosa, no passado, e o verde é, também, a cor da fé e da esperança.
No campo dos metais, o ouro e a prata entram em abundância no brasão e na bandeira, recordando a riqueza do passado, a ponto de Sobrosa ser considerada a terra mais rica desta região.
José Pinto