O nosso entendimento é que esta edificação, pelas suas características construtivas e arquitectónicas e por toda a história que encerra, é único e, como tal, tinha que ser preservada, salvo da lei da destruição. Para tal era preciso, numa primeira instância, uma operação de limpeza e de consolidação de alguns dos seus elementos e, a seu tempo, de um novo “coração” que lhe viesse a comunicar uma vida também nova.
Demos o contributo que estava ao nosso alcance para se vir a atingir esse objectivo.
Para a posteridade ficará a lembrança. Olhemos para as ruínas e não nos cansemos de as ver, pois estes próximos dias serão os últimos em que tal será possível.
Aproveitemos também para tirar fotografias, pois essas serão óptimos documentos para mostrar às gerações vindouras este elemento do nosso património que vai desaparecer em breve.
Porque o assunto é doloroso, pelo menos para aqueles que, como nós, acalentámos esperanças, vamos ser comedidos nas palavras.
A fotografia que a seguir apresentamos foi obtida hoje, ao final da tarde, quando o sol se punha no horizonte. Foi o “por do sol” para o “Sobrado Vermelho”…