De facto, a devoção ao S. Brás, cuja imagem se venera na Capela de S. Silvestre da freguesia do Bunheiro, perde-se na memória do tempo. O culto a S. Brás, protector dos males da garganta, está enraizado na tradição do povo do Bunheiro e freguesias circundantes.
Assim, muitas pessoas vêm a esta Capela, neste dia, pagar as suas promessas, formando uma autêntica romaria.
A Paróquia do Bunheiro, em boa hora pegou nesta festa e, no âmbito do projecto “Nova Imagem da Paróquia”, incluiu-a como acção de conjunto do mês de Fevereiro, dando-lhe globabilidade, incutindo-lhe um cunho paroquial com a participação de toda a comunidade e destacando-lhe um valor comunitário.
De manhã, foi celebrada missa na capela, em honra de S. Brás.
Ao início da tarde, começaram a juntar em S. Simão cada uma das marchas representativas das seis zonas da freguesia. Estas marchas foram desfilando e apresentando as suas músicas, cantares, trajes e coreografias ao longo da Rua Cónego Nédio de Sousa e Rua P. Manuel Ruela Pombo, até ao largo da Capela de S. Silvestre, onde fizeram a apresentação final.
A zona 1 apresentou a Marcha das Laranjinhas, a zona 2 a Marcha de Portugal, a zona 3 a Marcha das Padeirinhas, a zona 4 a Marcha das Floristas, a zona 5 a Marcha da Juventude e a zona 6 a Marcha das Ceifeiras. Todas elas foram muito criativas, participadas e alegres, o que animou os circunstantes.
No final, no largo fronteiro à Capela de S. Silvestre, foi feito o leilão das ofertas.
Como é habitual o proveito desta iniciativa reverte para a Paróquia.
O tempo ajudou! Mas… todos estão de parabéns pelo esforço dispendido e pelo êxito alcançado.