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Quarta-Feira, 27.11.2024
 
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Locais de Interese (Património)
Pelourinho

Coluna de pedra colocado em lugar público da vila, e na qual os municípios exerciam a sua justiça.
Na vila do Sardoal, o Pelourinho situado na Praça da República, é um belo exemplar de estilo manuelino, embora relativamente simples, mas harmonioso e bem proporcionado.
Trata-se de uma reconstituição de 1931.
O Pelourinho do Sardoal medieval, pensa-se que tenha existido junto à atual Cadeia Velha, isto segundo a análise de Luís Manuel Gonçalves.
O remate é uma peça decorativa, derivada em parte das primitivas gaiolas ou guaritas, onde eram expostos os réus, e em parte da observação arquitetónica, românticos, góticos ou renascentistas, muitos dos nossos pelourinhos constituem exemplo de notável valor artístico.


Constituição:

MATERIAL – Calcário.
PLATAFORMA – quatro degraus octogonais de faces lisas e arestas
vivas, compensando o primeiro desnível do terreno.
BASE – Degrau semelhante aos anteriores, mas de menor dimensão.
COLUNA – Prisma octogonal, com cerca de oitenta centímetros.
de altura, terminando com anel encordoado a marcar a
transição para o fuste.
FUSTE – De superfície lisa, oitavado.
CAPITEL – Bloco prismático, quadrangular, com duas molduras
bem salientes nos topos, sendo a inferior decorada e
a superior lisa. Em faces opostas, vê-se o brasão da vila com
data de 1531, e na outra, a data da reconstituição.
REMATE – Tronco de pirâmide octogonal, com um friso encordoado
intermédio e um remate com folhas tipo acanto, formando
florão do qual emerge como que o termo da pirâmide, que
suporta a grimpa metálica, tendo esta, como catavento, um
sardão estilizado e uma cruz no topo.
FERRAGEM – Entre a parte superior do capitel e a peça do remate existem os tradicionais
ferros em cruz terminados com figuras de expressão zoomórfica, tendo cada uma delas uma argola na boca.

Praça da Républica
Para uma visita ao centro histórico da vila recomenda-se o início na Praça da República que antes se chamou Praça Conselheiro João Franco, depois de ser a Praça do Comércio e que nos princípios do século XVII se chamava Praça Nova, no tempo em que os Paços do Concelho para aqui foram transferidos, na sequência da expansão da vila para norte, durante o século XVI.
Fronteira aos Paços do Concelho fica a capela do Espírito Santo, que no seu portal tem inscrita a data de 1603, que deve dizer respeito a alguma reconstrução ou ampliação, já que existem referências muito antigas à sua existência e ao culto do Espírito Santo (Festa do Bodo), pelo menos desde o reinado de D. Afonso V, por volta de 1470.
Esta capela, de grande simplicidade arquitetónica, tem no seu altar alguns motivos de interesse, em que se destaca o painel de Pentecostes e a imagem da Santíssima Trindade, de pedra, quinhentista, no estilo dos tronos de Guimarães.
No exterior da parede sul, está um painel de azulejos da autoria de Gabriel Constant, que representa uma cena do Auto de Gil Vicente (Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela). O painel foi ali colocado em 1934 e é contemporâneo da fonte adjacente.
Painel de Gil Vicente
Esta pintura é da autoria do famoso artista Gabriel Constant (também autor do painel de D.ª Leonor, no exterior da Igreja da Misericórdia) e foi colocada pela Câmara Municipal, em 1934, incluída num arranjo urbanístico de toda a Praça da República.Representa uma cena da Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela, de Gil Vicente, onde Jorge e Lopo, foliões e bailadores de Sardoal, “dialogam” com a Serra da Estrela.
Um emblemático painel de azulejos, colocado no exterior da Capela Espírito Santo, ex-libris da nossa vila, já foi várias vezes restaurado. Em 2001 foi a última intervenção de restauro, com todas as condições necessárias.
Cadeia Velha

A Cadeia Velha é um imóvel que se afirma como um elemento notável da zona histórica da vila do Sardoal, devido não só às suas características arquitetónicas e a toda uma tradição a ela ligada, como ainda à sua própria localização.

A origem da Cadeia Velha é apresentada por um lado, como tendo sido moradia dos Condes de Abrantes ou de algum familiar (note-se que a Carta de Foral foi doada ao segundo filho do terceiro Conde de Abrantes – D. Lopo de Almeida, por D. João III), e por outro, como edifício dos Paços do Concelho.
A justificação apresentada do modo seguinte: “...a malha urbana envolvente, a toponímia e a própria disposição espacial das ruas que confluem na zona circundante da Cadeia Velha, parecem indicar a grande importância do edifício no Sardoal medieval (...) onde não é difícil admitir a localização do primeiro Pelourinho (...). Não surpreende que quer os Condes de Abrantes, quer os seus familiares, tivessem moradia nomeadamente na dita Cadeia Velha e que como resultado do aumento da riqueza (devido ao comércio das especiarias orientais) tenham construído uma moradia mais consentânea com a posição e nobreza da família (atual Casa Grande ou dos Almeidas), ficando a anterior casa – Cadeia Velha – a servir como Casa da Câmara, Talho (Açougues) e Cadeia, até à sua transferência para o local onde hoje está, nos princípios do século XVII. (...) não custa por isso admitir que ali se situasse a Casa da Câmara e por isso também a Cadeia e Açougues, que andavam associados e que o Brasão dos Almeidas ali fosse colocado, pelo facto de o Senhorio do Sardoal pertencer a essa Casa, de tal modo que, na mesma Carta em que D. João III faz o lugar de Sardoal Vila, dá o seu Senhorio a D. António de Almeida”.

Centro Cultural Gil Vicente

Um Pólo das Artes e da Cultura. O Centro Cultural Gil Vicente, assim chamado por via da relação histórica de Gil Vicente com o Sardoal, foi inaugurado em 17 de setembro de 2004. Possui um auditório multimédia com capacidade para 200 lugares sentados e outras áreas funcionais (sala multiusos com capacidade para 70 pessoas, camarins, espaço de ensaios, sala de projeção, loja gastronómica, galeria para exposições, etc.).

Está equipado com o material mais moderno a nível de som e multimédia e está preparado para a realização de espetáculos, cinema, teatro, música, dança e outros e para enquadrar congressos, simpósios e iniciativas similares.

O Centro Cultural tem sido a “menina dos olhos” da generalidade dos sardoalenses, saudosos que estavam de uma sala de espetáculos que tivesse dignidade e reunisse condições de conforto e operacionalidade técnica.

Não havia cinema há 28 anos e as peças de teatro ou os concertos de música dos grupos locais e outros eram feitos ao ar livre, no salão dos bombeiros ou nas pequenas sedes das associações ou coletividades, com evidentes prejuízos para o trabalho dos artistas e o respeito pelo público.

Desde que foi inaugurado, em 17 de setembro de 2004, até 31 de Dezembro de 2011, o Centro Cultural registou uma frequência de 65.998 utilizadores e a realização de 1.383 eventos.

Refira-se que o número apurado (65.998) é o somatório das atividades que foram contabilizadas pelo respetivo controlo de bilheteira e por estimativa.

O Centro Cultural tem sido usado por diversas entidades de índole nacional, regional e nacional. As suas instalações são usadas para ensaios regulares de associações concelhias de cultura, das quais se destaca a Escola de Música da Filarmónica União Sardoalense e o GETAS – Centro Cultural. Também o grupo de rock “The Grim Reaper Society utilizou o espaço para ensaiar e produzir o seu último álbum.

O Centro Cultural, enquanto entidade do Município, apoiou, coproduziu ou dinamizou, ações culturais/lúdicas (espetáculos de música, teatro, poesia, multimédia, etc.).

Até meados de 2010 enquadrou uma Escola de Danças de Salão e, em 2011, tiveram lugar sessões de yoga, enquanto atividades regulares, com Acordos de Colaboração celebrados com o Município.

Foram ainda levados a efeito alguns eventos, fora da programação normal de espetáculos:
- Realização/gravação de vídeo-clip do grupo musical “Assemblent”, (Sardoal);
- Gravação de concerto em DVD do grupo musical “Kwantta”, (Abrantes);
- Gravação áudio para edição de CD do Rancho Folclórico “Os Resineiros” de Alcaravela, (Sardoal).

Através dos seus placards/expositores tem promovido a divulgação de iniciativas ligadas à Saúde, Arte, Cultura e outras, organizadas por entidades diversas (concelhias e regionais).

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