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Sábado, 14.12.2024
 
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Na Freguesia, realizam-se festas em honra de Santo António, no Domingo Gordo, por um dia; de São Tiago, em Ervedeira, no primeiro fim-de-semana de Agosto, durante dois dias; de Nossa Senhora dos Aflitos, na Praia de Pedrogão, em Agosto (data variável), durante quatro dias; e as Festas de São Miguel, Padroeiro, no último fim de semana de Agosto, durante dois dias, no Coimbrão.

Para além destas festas de cariz religioso, organizam-se outras de cariz mais cultural, como a Festa da BJC2 - Brigada Jovem da Comunidade do Coimbrão, no primeiro fim-de-semana de Agosto; o Festival de Folclore, organizado pelo Rancho Folclórico Flores do Verde Pinho, durante o mês de Julho, a data é variável; o Festival Gastronómico do Coimbrão, em Junho, data variável; o Festival da Sardinha, na Praia de Pedrogão, no final de Junho e início de Julho, com animação musical, mostra de artesanato e tasquinhas e o Concurso de Pesca de Mar, levado a cabo pelo Clube de Pesca Desportiva da Praia de Pedrogão, sendo este realizado em Março.
DANÇAS E CANTARES:

Fazem parte da memória dos mais velhos, os serões bem passados com os viras. Antes da criação do rancho, existiam grupos desorganizados que animavam os trabalhos de campo, mondas, sachas, debulhadas, escamizadas, desfiadas, retalhadas, afiadas, festas dos santos padroeiros, romarias, serões de noivos e festas de Carnaval. Estas modas são, actualmente, recuperadas pelo Rancho Folclórico do Coimbrão.

 

TRAJES CARACTERÍSTICOS:

De acordo com documentos antigos desta região, recuperam-se os trajes de trabalho, e o domingueiro, de levar à missa, festas e de romarias. O traje da mulher era caracterizado por saias franzidas, com muita roda e compridas, em xadrez, de fazenda ou chita; e blusas, justas ao corpo, de manga comprida, sem decotes, rendas e bordados eram utilizados para adornar as blusas. Também usavam o avental, o de todos os dias, geralmente de riscado e simples e os aventais dos domingos e dias de festa, eram um pouco mais elaborados ou por vezes bordados. Faziam ainda parte do traje da mulher os canos, que são uma espécie de meia sem pé, feitos em lã, e um chapéu preto, forrado de veludo, que era usado sobre um lenço. Como adorno a mulher usava apenas um cordão e brincos de ouro.
O traje do homem era composto por camisa, que era usada por baixo do colete e tinha um peitilho redondo ou quadrado e ceroulas confeccionadas geralmente em riscado, eram abertas nas perneiras e atadas com atilhos. Usados até meados do século XX, estes trajes podem ser, actualmente, apreciados nas manifestações etnográficas locais.

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