Igreja Matriz de Atalaia
Um exemplo da arquitectura renascentista em Portugal, edifício do século XVI , dos mais prestigiados no nosso País. No seu interior podemos observar azulejos do século XVII ,e um tesouro de arte sacra representado pelo cálice do Século XVI, em prata dourada.
Monumento Nacional desde 1926, é o “ex líbris” da freguesia de Atalaia.
A Freguesia de Atalaia possui vários monumentos de interesse histórico.
Um deles é a Igreja Matriz, dedicada a Nossa Senhora da Assunção, é uma imponente obra do século XVI, mandada edificar entre 1514 e 1528 por D. Pedro de Meneses, e que serviu ás ordens de vários monarcas. Possui uma fachada monumental que se encontra dividida em cinco panejamentos, o corpo axial eleva-se com um torre sineira marcada por vários andares. Antecedida por uma escadaria, a Igreja possui um portal nobre, sendo um elemento arquitectónico do renascimento nacional tendo sido concluído em 1528 pelo escultor e arquitecto francês João de Ruão. Também muito imponente é o arco pleno, profusamente decorado, que antecede a capela-mor é um belo exemplar do Renascimento. A capela-mor foi projectada por Diogo de Castilho e é coberto por uma belíssima abóbada nervurada que desenha uma estrela, possuindo ornamentos bocetes e um fecho da abóbada com o Brasão dos Meneses. A parede norte da capela-mor é rasgada por um túmulo barroco onde se encontra sepultado o segundo Cardeal-Patriarca de Lisboa e filho do conde de Atalaia, D. José Manuel da Câmara. Ao fundo da capela-mor destaca-se uma bela escultura do século XV que representa a Virgem com o menino.
Para além da Igreja Matriz, a Freguesia de Atalaia possui ainda a Capela do Senhor Jesus da Ajuda.
No que toca a monumentos naturais a Atalaia possui dois: uma deles o Picoto e outro a Ribeira da Atalaia. O Picoto, na altura em que a Atalaia era habitada pelos mouros foi um importante ponto estratégico devido á sua altitude. A Ribeira da Atalaia também teve uma elevada importância nos antepassados de Atalaia, tendo os Romanos, construindo uma ponte, que permanece até aos nossos dias.
Trabalho desenvolvido pelos jovens que frequentaram o ATL no ano de 2011